Ismael Alves – Não é novidade que o presidente Lula (PT) é um baita machista. Enquanto movimentos feministas e militantes de esquerda se calam ou minimizam suas falas – reservando a indignação apenas para adversários políticos –, o petista segue vociferando misoginia sem enfrentar a crítica que merece.
O último episódio ocorreu na terça-feira (8) quando o petista se referiu à diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, como “aquela mulherzinha”, ao lembrar de um encontro entre os dois em 2023, no Japão.
Segundo Lula, na ocasião, Georgieva teria dito que a economia brasileira cresceria apenas 0,8% naquele ano.
A fala escancara o desprezo do presidente por mulheres. Recentemente, Lula afirmou que nomeou Gleisi Hoffmann como ministra por ser “uma mulher bonita”, como se aparência fosse relevância para o cargo.
E a lista não para: a expressão “mulheres do grelo duro” ao se referir às feministas partiu do próprio Lula, mas a hipocrisia da esquerda progressista em silenciar diante desses absurdos só demonstra que, para certos grupos, o combate ao machismo é seletivo – valendo apenas quando conveniente.