Ismael Alves – O ex-ministro do Turismo Gilson Machado enfrenta um dos momentos mais difíceis na política e na vida, desde que foi preso por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, acusado de supostamente tentar emitir passaporte português para Mauro Cid, o que foi negado. No mesmo dia, teve a prisão revogada pelo próprio Moraes, mas passou a cumprir medidas cautelares, como a proibição de sair do Recife e manter contato com investigados na suposta trama golpista, incluindo Bolsonaro.
Em meio ao engessamento do sanfoneiro de Bolsonaro, Anderson Ferreira, presidente do PL em Pernambuco e aliado de Waldemar Costa Neto, articulou um movimento que destituiu Gilson da presidência do PL do Recife e colocou um aliado no posto. Gilson soube que teve o “tapete puxado” pela imprensa. Apesar de já terem sido aliados, a família Ferreira não conta hoje com o apoio de Bolsonaro, que já declarou publicamente preferência por Gilson para o Senado, o mesmo cargo almejado por Anderson.