Ismael Alves – O cenário político para as eleições de 2026 já começa a ganhar contornos em Gravatá. Pelo menos três nomes ligados ao município serrano devem disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o que já movimenta os bastidores da política no município.
A primeira-dama Viviane Facundes, atual secretária de Serviços Públicos, é a aposta do prefeito Joselito Gomes (Avante). A possível candidatura da esposa já foi confirmada pelo gestor em entrevista recente, embora Viviane ainda não esteja filiada a nenhum partido. Segundo Joselito, a escolha partidária será construída “com diálogo”.
Outro nome que desponta na corrida é o do vereador Léo do Ar (PP), que nos últimos dias teve sua pré-candidatura defendida pelos deputados federais Eduardo da Fonte e Lula da Fonte, pai e filho, ambos do PP. A sinalização aponta a força do grupo progressista no município e projeta o parlamentar para uma candidatura com lastro estadual. Além de presidente da Câmara de Gravatá, Léo do Ar também preside a União dos Vereadores de Pernambuco (UVP).
Já o deputado estadual Waldemar Borges (PSB), figura consolidada na política pernambucana, deve buscar a reeleição, naturalmente. O socialista tem longa trajetória na Alepe e forte ligação com Gravatá, onde reside, vota e detém expressiva liderança. Em 2022, foi o mais votado do município, com mais de 14 mil votos. Ao longo dos anos, acumulou conquistas importantes para Gravatá, especialmente em parceria com os ex-governadores Eduardo Campos e Paulo Câmara, com destaque para obras estruturantes realizadas durante os governos do PSB.
Com esses três nomes na disputa – além de outros que poderão surgir – a eleição de 2026 promete esquentar o debate político em Gravatá e colocar o município em evidência no cenário estadual.