Ismael Alves – Nesta quarta-feira (11), a Coligação Unidos por um Futuro Melhor, composta por diversos partidos como PSDB, Cidadania, PSD, Podemos, União Brasil, Solidariedade e Mobiliza, que tem Joaquim Neto (PSDB) como candidato a prefeito de Gravatá, apresentou uma representação na 30ª Zona Eleitoral de Gravatá contra a empresa Almeida e Cavalcanti Ltda., responsável pelo Instituto Conecta de Pesquisa, e contra o partido Avante de Pernambuco. A coligação, representada por Maria de Fátima Felix de Andrade, alega irregularidades na pesquisa eleitoral nº 04466/2024, registrada pelo Instituto Conecta, que será divulgada no próximo dia 15 de setembro.
A coligação de Joaquim Neto alega que há falhas no plano amostral da pesquisa, incluindo a mistura inadequada de grupos por nível de escolaridade e faixa etária. Segundo os autores da ação, essas “falhas” comprometem a confiabilidade da pesquisa e podem influenciar indevidamente o eleitorado. A coligação do tucano afirma que há agregação equivocada de eleitores analfabetos com aqueles com habilidades básicas de leitura e escrita, além de indicar suposta mistura de faixas etárias diversas, como eleitores entre 16 e 24 anos e acima de 60 anos, o que contraria as diretrizes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), justifica.
A Coligação requereu a suspensão imediata da divulgação da pesquisa, afirmando que a disseminação dos dados, sem correção das supostas falhas, pode prejudicar o equilíbrio do processo eleitoral. Contudo, o juiz eleitoral da 30ª Zona, Luís Vital do Carmo Filho, decidiu ouvir os representados antes de conceder qualquer medida liminar, concedendo a eles um prazo de 48 horas para se manifestarem sobre os fatos.
A decisão final sobre a validade da pesquisa deverá ser proferida antes da data prevista para sua divulgação.