O pré-candidato à Prefeitura do Recife, Gilson Machado (PL), criticou nesta segunda-feira (15), o atentado sofridos pelo ex-presidente Donald Trump e relembrou o ataque contra o ex-presidente Bolsonaro, em 2018. De acordo com Gilson, os conservadores vivem sob constante ameaça na política mundial.
Segundo o pré-candidato, a defesa de ideias conservadores e liberais é vista como uma “ameaça” aos defensores do socialismo, que acusam os políticos da direita de serem perigosos, mas agem de forma para “desumanizar” os opositores políticos.
“Se você acusa um político constantemente de “fascista” e diz que ele representa um perigo, mesmo sem ter qualquer prova disso, termina por gerar na sociedade uma ideia absurda de que o opositor político deve ser eliminado e não enfrentado nas urnas. O ato de desumanizar a oposição resulta nesse tipo de radicalismo, com um indivíduo sem noção que se vê como ‘solução’ para acabar com o tal perigo alardeado pelos opositores. Isso é tremendamente negativo para todos numa democracia”, afirmou Gilson.
Ainda de acordo com o ex-ministro do Turismo no governo Bolsonaro, a política do “nós contra eles” divide a sociedade e desagrega todo o tecido social, até mesmo familiares.
“A gente vê familiares que não se falam mais e não faltam registros de brigas entre apoiadores da direita e da esquerda. O campo político não permite esse tipo de conduta, é ruim para todos nós”, observou.
Apesar dessa narrativa, segundo pesquisa recente do DataFolha, a direita cresce em todo Brasil, a exemplo da cidade do Recife, que tem maior adesão dos eleitores à direita do que da esquerda.
“Porém até tentar me parar, mas ninguém para a vontade do povo e o desejo de Deus”, finalizou Gilson.
Relembre
Em 2018, o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, foi alvo de uma tentativa de homicídio durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O atentado, perpetrado por Adélio Bispo de Oliveira, provocou em Bolsonaro três lesões no intestino delgado e uma lesão em uma veia do abdômen, fato que provocou uma forte hemorragia.
No último sábado (13), durante um ato de campanha na Pensilvânia, o candidato Donald Trump foi baleado com um tiro de raspão na orelha direita. O responsável pelo atentado, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto após o crime.