Ismael Alves – O ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) voltará a disputar a prefeitura de Gravatá. Para isso, em respeito à legislação eleitoral, ele se afastou do cargo de assessor especial da Casa Civil, função que exerceu no governo Raquel Lyra (PSDB) desde o seu afastamento do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) em fevereiro deste ano.
Veterano na política e no PSDB, Joaquim Neto foi prefeito de Gravatá por três vezes. Seu mandato mais recente foi de 2017 a 2020. Ele tentou a reeleição na última eleição municipal, mas Joselito Gomes, atual prefeito, levou a melhor e desbancou o tucano mesmo estando no poder.
Em 2022, Joaquim Neto foi candidato a deputado estadual e novamente não obteve êxito. Ele somou 5.823 votos no seu município, ficando como o segundo mais votado para o cargo em Gravatá. O estadual com mais votos na cidade serrana foi Waldemar Borges (PSB), que contou com o apoio do prefeito Joselito. Waldemar foi eleito e contabilizou 14.141 votos em Gravatá.
Cenário adverso
As eleições deste ano novamente proporciona um cenário desafiador para Joaquim, que conta com o apoio da governadora Raquel Lyra. Joselito Gomes, agora no Avante, é candidato à reeleição e desfruta de forte aprovação popular e ampla intensão de voto. Uma pesquisa do Instituto DataTrends registrada no TSE sob o número PE-05286/2024, de abril deste ano, apontou o atual gestor vencendo com larga vantagem todos os possíveis adversários. O levantamento aferiu 66% de intenção de voto para o atual chefe do Executivo, além de 83% de aprovação do seu governo. Joselito segue a passos largos na iminência de quebrar um ciclo de não reeleição de prefeitos na ‘Suíça brasileira’.