segunda-feira, setembro 22, 2025
  • Contate-nos por Whatsapp
  • Gravatá
  • Recife
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Policial
  • Política
  • Geral
No Result
View All Result
Política no Forno
  • Contate-nos por Whatsapp
  • Gravatá
  • Recife
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Policial
  • Política
  • Geral
  • Contate-nos por Whatsapp
  • Gravatá
  • Recife
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Policial
  • Política
  • Geral
No Result
View All Result
Política no Forno
No Result
View All Result
Home Sem categoria

Por que Brasil não condenou ataque iraniano a Israel?

Ismael Alves por Ismael Alves
9 de maio de 2024
A A



BBC – O estremecimento entre Brasil e Israel experimentou novo capítulo neste fim de semana, após o governo brasileiro deixar de condenar o ataque iraniano ao território israelense.


No sábado (13/4), o Irã realizou, pela primeira vez, ataques diretos contra o território de Israel, com o lançamento de muitos misses e drones.


Os dispositivos — mais de 300, segundo Israel — não chegaram a atingir o país, porque foram interceptados pelo sistema de defesa aéreo israelense, com apoio de aliados, como Estados Unidos e França.


O governo iraniano disse que a ação era uma resposta ao ataque ao seu consulado na Síria, no dia 1º de abril, que Teerã atribuiu a Israel (embora Israel não tenha confirmado ser o autor).

O bombardeio matou 13 pessoas, incluindo um general de 63 anos com um longo histórico de serviços prestados ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), o poderoso exército paralelo do Irã – e o mais numeroso dentro das suas Forças Armadas.


Naquela ocasião, o Itamaraty divulgou uma nota condenando o ataque ao consulado iraniano, sem mencionar Israel diretamente.


Agora, após os ataques iranianos, a diplomacia brasileira também se posicionou por meio de nota, em que manifestou preocupação com a situação no Oriente Médio, mas não condenou expressamente a agressão.

“O Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria”, diz a nota, divulgada na noite de sábado.

“Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã”, continua o comunicado.

A nota pedia ainda “a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção” e conclamava “a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”.

A falta de uma condenação gerou críticas por parte do governo israelense e de políticos da oposição no Brasil.

Na segunda-feira (15/4), em meio à reação negativa, o chanceler Mauro Vieira disse a jornalistas que “o Brasil condena sempre qualquer ato de violência e o país conclama sempre o entendimento entre as partes”.

Ele também argumentou que a nota foi redigida na noite de sábado.

“Isso foi feito à noite, num momento em que não tínhamos claros a extensão e o alcance das medidas tomadas”, disse.

Manifestação foi ‘incompleta e desbalanceada’, diz Rubens Barbosa

Para o diplomata aposentado Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Londres e Washington, a nota do Itamaraty ficou “incompleta e desbalanceada”, ao não condenar a ação do Irã como havia feito no caso do ataque ao consulado iraniano.

Na avaliação dele, a decisão de não condenar a ação iraniana está relacionada ao “problema de relação” entre os governos de Brasil e Israel.

“O Brasil deveria ter condenado também [o ataque contra Israel] para ter uma posição equivalente, até para não dar margem a isso que eu estou dizendo, [a críticas de] que o Brasil teve uma posição desequilibrada”, ressalta.

A relação entre Brasil e Israel tem piorado em meio a duras críticas do governo brasileiro aos ataques a Gaza, que já duram seis meses e mataram mais de 33 mil pessoas, a maioria delas civis, de acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

A ação israelense – considerada desproporcional pelo Itamaraty – foi uma resposta à invasão de Israel por terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, quando mais de 1,2 mil israelenses, a maioria civis, foram mortos, e outras 253 pessoas foram levadas pra Gaza como reféns.

A situação entre Brasil e Israel se agravou em fevereiro, após Lula comparar a ação de Israel em Gaza ao Holocausto promovido pelo governo nazista da Alemanha, que matou milhões de judeus na tentativa de exterminar esse povo.

Como resposta, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, chamou o embaixador brasileiro, Frederico Meyer, para um encontro no Museu do Holocausto.

Na ocasião, afirmou que Lula tornou-se “persona non grata” no país e não é bem-vindo em Israel.

Após o episódio, o Itamaraty convocou Meyer de volta ao Brasil, numa ação que demonstra a insatisfação brasileira com a atitude israelense.

Para Rubens Barbosa, não há uma crise entre Brasil e Israel, mas entre os governos dos dois países.

Na sua leitura, o Itamaraty tem sido coerente, no atual governo, com a posição tradicional da diplomacia brasileira de defender o direito palestino a um Estado independente e de criticar a ocupação de seu território por Israel.

O que destoou, na sua avaliação, foi a fala de Lula.

“Foi um ponto fora da curva. Daí o choque com o governo de Benjamin Netanyahu [primeiro-ministro israelense], que é um governo de extrema-direita, enquanto o governo brasileiro é de centro-esquerda”, analisa.

Na sua avaliação, trata-se de um problema conjuntural, que deve melhorar quando houver uma troca de governo em Israel. Novas eleições estão marcadas apenas para outubro de 2026, mas opositores de Benjamin Netanyahu pressionam para que o pleito seja antecipado, o que é possível em um regime parlamentarista.

“Não houve nenhuma modificação da relação entre o Estado de Israel e o Estado do Brasil. Tem muito interesse econômico, comercial e até de defesa [entre os dois países]. Então, isso vai passar quando mudar o governo lá”, afirma.

Para Dawisson Belém Lopes, professor de política internacional na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a manifestação do Itamaraty sobre os ataques reflete a atual relação bilateral do Brasil com os dois países, Irã e Israel.

Ele lembra que, enquanto a relação com Israel sofreu uma forte deterioração, o Brasil mantém maior proximidade com o Irã, que no ano passado passou a integrar os Brics, grupo originalmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“O Brasil foi econômico na sua expressão de solidariedade [com Israel], e acho que assim será daqui por diante. Não se espere um Brasil simpático às causas do Estado israelense, não se espere um Brasil que vá apontar o dedo para o Irã, que é hoje um país mais próximo do arco de alianças do Brasil”, ressalta.

“A expressão oficial do Itamaraty foi pacifista. Só não foi pró-Israel. Esse é o equilibrismo discursivo que salta aos olhos”, disse ainda.

‘Reação dura a Israel reflete pressão da esquerda’, diz pesquisadora

Pesquisadora do Instituto de Relações Internacionais da USP e colaboradora do Instituto Brasil-Israel, Karina Calandrin também acredita que a relação ruim dos dois governos contribuiu para o Itamaraty não condenar o ataque do Irã.

Além disso, ela vê uma tradição nos governos petista de adotar uma posição mais dura em relação a Israel.


Para Caladrian, isso seria reflexo da pressão de alas do PT e de grupos mais à esquerda da base eleitoral de Lula, que têm a causa palestina como uma bandeira importante e veem Israel como “uma extensão dos Estados Unidos”.

“Então, se em outras políticas do governo, a gestão Lula teria desagradado essas alas mais à esquerda de eleitores, o governo acaba achando a política externa como um caminho para agradar esses grupos”, analisa.

Caladrian ressalta, porém, que a piora na relação entre Israel e Brasil reflete erros dos dois lados.

“Eu acho que a ação israelense em Gaza é injustificada, então o presidente Lula tem total direito de criticar a ação israelense de maneira geral. O erro, o meu ver, naquela fala polêmica, foi a questão do holocausto”, ressalta.

E, por outro lado, diz, a reação do governo israelense, ao convocar o embaixador brasileiro ao memorial do Holocausto “foi fora da praxe diplomática e elevou o tom da crise”.

“O atual governo de Israel se insere nessa extrema-direita internacional. Então, quando troca o governo no Brasil [de Jair Bolsonaro para Lula], era esperado que as relações fossem mudar”, ressalta.

Leia Também

Vitória de santo Antão: Celso Bezerra defende atuação de Iza Arruda em meio à onda de críticas após a deputada não ter comparecido às votações de urgência do PL da anistia e PEC da blindagem

Vitória de santo Antão: Celso Bezerra defende atuação de Iza Arruda em meio à onda de críticas após a deputada não ter comparecido às votações de urgência do PL da anistia e PEC da blindagem

Ninho Mototáxi renuncia à presidência da Associação dos Mototaxistas de Chã Grande após 25 anos de liderança; parlamentar deixa saldo positivo de valorização da categoria

Ninho Mototáxi renuncia à presidência da Associação dos Mototaxistas de Chã Grande após 25 anos de liderança; parlamentar deixa saldo positivo de valorização da categoria

Moraes manda liberar contas, chave PIX, redes sociais e retira tornozeleira de Marcos do Val

Em encontro com advogado fictício Mizael Silva, Moraes brinca com digital influencer: “estou precisando mesmo para me defender nos EUA”

Em encontro com advogado fictício Mizael Silva, Moraes brinca com digital influencer: “estou precisando mesmo para me defender nos EUA”

Tags: Mundo
ADVERTISEMENT

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recentes

Com artistas, atos da esquerda reúnem 43 mil em SP e 42 mil no Rio

Com artistas, atos da esquerda reúnem 43 mil em SP e 42 mil no Rio

Longe das discussões sobre PEC da blindagem e Anistia, deputada Iza Arruda participa de evento religioso em Vitória de Santo Antão-PE

Longe das discussões sobre PEC da blindagem e Anistia, deputada Iza Arruda participa de evento religioso em Vitória de Santo Antão-PE

Governadora Fátima Bezerra participa de ato contra PEC da Blindagem e anistia no RN

Governadora Fátima Bezerra participa de ato contra PEC da Blindagem e anistia no RN

“Sou contra a PEC da blindagem e sou totalmente contrário à Anistia”, afirma João Campos ao negar que tenha orientado voto pela aprovação; Pedro Campos e outros deputados do PSB votaram a favor

“Sou contra a PEC da blindagem e sou totalmente contrário à Anistia”, afirma João Campos ao negar que tenha orientado voto pela aprovação; Pedro Campos e outros deputados do PSB votaram a favor

  • Contate-nos por Whatsapp
  • Gravatá
  • Recife
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Policial
  • Política
  • Geral

© 2024 - Desenvolvido por Webmundo Soluções Interativas

No Result
View All Result
  • Contate-nos por Whatsapp
  • Gravatá
  • Recife
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Policial
  • Política
  • Geral

© 2024 - Desenvolvido por Webmundo Soluções Interativas

Utilizamos cookies para coletar e analisar informações sobre o desempenho e o uso do site, para fornecer funções de redes sociais e para melhorar e personalizar o conteúdo e os anúncios
Cookie SettingsAceitar
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR