Ismael Alves – O ex‑presidente Jair Bolsonaro (PL) teve sua casa e o escritório do partido alvo de uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no âmbito de investigação sobre suposta trama golpista em 2023. Na ação, foram apreendidos seu celular, cerca de US$ 14 mil em espécie (equivalente a aproximadamente R$ 70 mil) e um pendrive encontrado em um dos banheiros, de acordo com a PF.
Bolsonaro afirmou não reconhecer o pendrive e nunca ter usado um, sugerindo que o objeto poderia pertencer à sua esposa, Michelle, que estava presente durante a operação. O STF impôs as seguintes restrições sobre o ex-presidente: uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar diário das 19h às 7h, proibição de contato com o filho Eduardo (nos EUA), embaixadores e o uso de redes sociais.
Na esteira da operação, o governo Trump anunciou sanções contra o ministro Moraes, sua família e aliados do STF, revogando vistos e suspendendo passaporte, acusando o Judiciário brasileiro de perseguição política e promoção de censura.
A expectativa agora gira em torno da análise do conteúdo do pendrive, mantido sob sigilo pelo STF, que já teria conhecimento da natureza do material.