Ismael Alves – As eleições deste ano em Gravatá podem marcar a quebra de dois ciclos históricos. O primeiro diz respeito à possível reeleição do prefeito Joselito Gomes (Avante). Até hoje, nenhum prefeito da cidade conseguiu ser reeleito de forma consecutiva. No entanto, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto DataTrends e registrada no TSE sob o número PE-05826/2024, divulgada em 25 de março de 2024, Joselito liderava todos os cenários naquele momento com uma aprovação de 83% sobre a sua gestão, alcançando ainda 65% de intenção de voto no cenário estimulado. Na segunda posição, Joaquim apareceu com 15%. Até então, não houve uma nova pesquisa registrada sobre o cenário eleitoral no município.
O segundo ciclo envolve o ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB), que tem uma trajetória marcada por alternâncias entre vitórias e derrotas em eleições municipais nas vezes que foi candidato a chefe do Executivo.
A primeira eleição concorrida por Joaquim Neto ao cargo de prefeito foi em 1996, quando perdeu para Silas Salgado. Voltou a disputar em 2000, mas como vice na chapa vitoriosa encabeçada por Sebastião Martiniano, que faleceu durante o mandato.
Com isso, o comando da prefeitura foi parar nas mãos de Joaquim. O tucano concorreu novamente à prefeitura em 2004 e saiu vitorioso. Voltou a disputar em 2012, mas perdeu para Bruno Martiniano. Em 2016, reconquistou o poder e governou até 2020, quando buscava um novo mandato e perdeu para o atual prefeito Joselito Gomes.
Joaquim Neto é apoiado pela governadora Raquel Lyra (PSDB) e enfrenta a forte concorrência de Joselito, que pode se tornar o primeiro prefeito reeleito consecutivamente em Gravatá, interrompendo o ciclo histórico de Joaquim.
A disputa pela prefeitura ainda envolve nomes como Sargento Rodolfo (Novo) e Bruno Sales (Republicanos). Os ciclos serão preservados mediante vitória de um desses quadros.
*Conteúdo atualizado