Ismael Alves
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As codeputadas Juntas (PSOL-PE) formalizaram, na segunda-feira (27), uma indicação de Apelo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para o Governador Paulo Câmara, solicitando através da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco a reabertura imediata da UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital Regional de Palmares Sílvio Magalhães, em atenção aos recém-nascidos, gestantes e crianças pernambucanas da Mata Sul. Assim, as/os pacientes não precisariam mais se deslocar à capital, Recife, para a realização de seus tratamentos de emergência, ainda mais em tempos de pandemia. A indicação segue para votação no plenário da Casa.
Na Nota Técnica n° 409/2021, emitida pela Gerência de Urgência e Emergência da Diretoria Geral de Assistência Integral à Saúde, pertencentes à Secretaria Estadual de Saúde (SES), consta que “a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES-PE) está realizando todos os esforços necessários para garantir a retomada do funcionamento da UTI Neonatal/pediátrica do Hospital Regional de Palmares Doutor Sílvio Magalhães, em consonância com as medidas do plano de retomada do enfrentamento da pandemia pela covid-19.”
O funcionamento da UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital Regional de Palmares Sílvio Magalhães é essencial para atender as gestantes, recém-nascidos e crianças da Mata Sul do estado. A maternidade é a única da região a contar com aparato de Unidade de Tratamento Intensivo para recém-nascidos e infantes, o que reduz drasticamente o risco de complicações e de fatalidades em casos graves e que necessitam de cuidados médicos mais intensos.
Além disso, as Juntas afirmam que esta UTI Neonatal e Pediátrica em Palmares possibilita o atendimento especializado, gratuito e de qualidade. Com o fechamento da unidade, milhares de pernambucanas, bebês em situação de emergência neonatal e crianças acabam tendo que se deslocar até Recife para o efetivo tratamento, aumentando os riscos de contaminação, infecção, complicações diversas e até mesmo óbito. Vale destacar que o transporte de risco destas pessoas para a capital em meio a crise sanitária da covid-19, altamente contagiosa e letal, não é medida de saúde razoável e merece ser revista pelo Poder Executivo.